Motorola, marca de celulares da chinesa Lenovo, confirmou que realizou demissões em sua sede em Chicago, nos Estados Unidos. A empresa informou que os cortes fazem parte de uma redução global da força de trabalho, mas não atingem o Brasil.
Rumores de que funcionários estavam sendo demitidos começaram a circular nesta sexta-feira (9). A onda de boatos dava conta que os cortes poderiam ser profundos a ponde de reduzir metade da força de trabalho da Motorola nos EUA.
A empresa desmentiu em comunicado oficial. “Estamos reduzindo nossas operações da Motorola em Chicago. Porém, isso não impactou metade da nossa força de trabalho nos Estados Unidos.”
Moto Z
A companhia também reafirmou que manterá a família de celulares Moto Z. Um dos principais destaques dos aparelhos é a possibilidade de acoplar a eles acessórios, chamados de mods, capazes de ampliar recursos, como tocar música mais alto ou tirar fotos em 360º.
O último dos mods a ser lançado no Brasil, ainda em dezembro de 2017, foi um gadget da Polaroid que imprimia fotos.
Demissões no mundo
Segundo a Lenovo, os desligamentos são parte de um plano de redução de custos anunciado no fim de 2017 “que começaria nos próximos trimestres e impactaria menos de 2% de sua força de trabalho global”.
A empresa chinesa negou que haveria algum impacto no Brasil.
Motorola no Brasil
Uma das marcas mais icônicas da era inicial do celular, a Motorola promoveu uma série de mudanças em sua operação no Brasil, após ter sido comprada pelo Google por US$ 12,5 bilhões em 2011.
Isso incluiu a demissão de mais de 200 funcionários de uma fábrica de Jaguariúna, que foi repassada posteriormente à Flextronics, em 2012. Com isso, a Motorola deixou de ter uma planta industrial no Brasil.
Dois anos depois, o Google revendeu a Motorola para a Lenovo, que possui planta no Brasil, em Indaiatuba (SP), mas é concentrada em fabricar computadores e data centers.