Ideia da desburocratização do FSA é dar mais fôlego à captação de recursos e permitir que os orçamentos cheguem a patamares internacionais Filme: ‘Minha mãe é uma peça’
Os cobiçados recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) passarão a ser liberados com mais rapidez e com um teto maior. A simplificação do sistema de análise dos projetos foi anunciada nesta segunda-feira pela Agência Nacional de Cinema (Ancine), junto com 471 milhões de reais para seis linhas de financiamento para cinema (produção e distribuição) e TV.
A desburocratização do FSA, que faz dez anos como o principal meio de financiamento público do cinema brasileiro, e sua adequação à realidade do mercado vêm para dar mais fôlego à captação de recursos dentro e fora do país, e permitir que os orçamentos cheguem a patamares internacionais.
Um filme de investimento médio, caso do preferido do público em 2017, Minha Mãe É uma Peça 2, atualmente custa 6,5 milhões de reais; com as mudanças, este valor poderá chegar a 50 milhões de reais, estima o presidente da Ancine, Christian Oliveira.