O prefeito reeleito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), deu início à manhã desta terça-feira (1º) concedendo entrevistas aos veículos das Organizações Arnon de Mello. Em entrevista à Rádio Gazeta, Rui fez uma breve análise do pleito e repercutiu a nota emitida pelo senado Renan Calheiros nesta segunda (31), considerada ‘duríssima’.
Sobre o pleito, Rui disse que apesar da campanha agressiva desenvolvida pelo seu adversário – Cícero Almeida faz a mesma acusação contra Palmeira – ele sempre esteve motivado pela receptividade e calor humano e apoio da família e dos amigos.
Questionado sobre o índice de abstenção na capital, que ficou em torno de 20%, Rui avaliou que vários fatores contribuíram para isso, embora a capital alagoana tenha apresentado índice inferior a outras cidades, a exemplo do Rio de Janeiro. O gestor creditou, ainda, o esvaziamento ao ‘cansaço’ do eleitor neste segundo turno, além de ser um “recado das urnas para que o congresso nacional precisa fazer a reforma política imediatamente”.
Com relação à nota emitida pelo presidente do PMDB em Alagoas e presidente do Senado, Renan Calheiros, Rui classificou-a como “lamentável” e que segue o mesmo padrão de agressividade adotado pelo seu opositor dura a campanha.
“É uma nota chula, que não merece rebate. O que incomoda de fato o senador é a fragorosa derrota em Maceió e outras cidades, a exemplo de Arapiraca. Mas ficou evidente que Maceió não tem um prefeiteco”, disse numa alusão à expressão usada por Calheiros ao se referir ao juiz Sérgio Moro após operação da PF no senado federal. Ao chamar o magistrado de ‘juizeco’, Calheiros criou mal-estar com o STF e teve que pedir desculpas públicas à ministra Carmem Lúcia Dantas, presidente da corte.
O prefeito encerrou a entrevista agradecendo a sua equipe ‘engajada’ e ratificou o compromisso de resolver os problemas de Maceió.
Fonte: Alagoas24horas
